Educação como Direito e o Papel Mediador dos Meios Digitais

Autores/as

Palabras clave:

Educação de qualidade, Direito à Educação, Tecnologias Digitais

Resumen

Esta investigação, decorrente de uma pesquisa documental, teve por objetivo identificar as inferências apontadas nos documentos Unesco acerca da educação como direito e sobre as contribuições das tecnologias educacionais para a aprendizagem estudantil, no âmbito da educação de qualidade. Para tanto, o estudo, de natureza básica, teve abordagem qualitativa e objetivo exploratório. Para a constituição do corpus analítico-investigativo foram selecionados os documentos publicados pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) em âmbito internacional. Desta maneira, os principais resultados da pesquisa apontaram que: a) a educação como direito deve pressupor a cidadania como princípio fundamental para a promoção da autonomia do sujeito e seu pleno desenvolvimento; b) as tecnologias digitais devem ser mais evidenciadas nas práticas didático-pedagógicas dos professores, de modo a promoveram a inclusão discente na atual sociedade do conhecimento híbrida e globalizada.

Biografía del autor/a

Guilherme Mendes Tomaz dos Santos, Universidade Federal do Rio Grande do Norte

Fez Pós-Doutorado em Educação pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). Doutor e Mestre em Educação pela Universidade La Salle (Unilasalle) com período sanduíche (em ambas as formações) na Universidade La Salle México (Ulsa). Professor Assistente da Faculdade de Engenharia, Letras e Ciências Sociais do Seridó (Felcs) e Docente Permanente do Programa de P´ós-Graduação em Inovação em Tecnologias Educacionais (PPgITE/IMD) da UFRN. Líder do Grupo de Pesquisa em Inovação Educacional, Formação e Desenvolvimento Profissional (G-Pieford/CNPq/Felcs/UFRN).

Betania Leite Ramalho, Universidade Federal do Rio Grande do Norte

Doutora em Ciências da Educação pela Universidade Autônoma de Barcelona (UAB/Espanha). Mestra em Educação de Jovens e Adultos pela Universidade Federal da Paraíba (UFPB). Professora Titular eDocente Permanente do Programa de Pós-Graduação em Educação (PPGE) da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). Líder da Rede Territórios Inteligentes e Sustentáveis nos âmbitos Social e Educativo (Rede Tisse/UFRN).

Yraguacy Araújo Almeida de Souza , Universidade Federal do Rio Grande do Norte

Mestra em Educação e Licenciada em Pedagogia pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte.  Bacharela em Direito pela Universidade Potiguar. Secretária Municipal de Trabalho e Assistência Social de Natal (Semtas/RN). Vereadora licenciada. Professora do Governo do Estado do Rio Grande do Norte e Advogada da L Gomes Advogados Associados.

Citas

Aníbal, A. (2013). Da educação permanente à aprendizagem ao longo da vida e à validação das aprendizagens informais e não formais: recomendações e práticas. Centro de Investigação e Estudos de Sociologia, Lisboa, 1(143), p. 1-30.

Arroyo, M. G. (2012). Outros sujeitos, outras pedagogias. Petrópolis: Vozes.

Backes, L. (2015). O hibridismo tecnológico digital, na configuração do espaço digital virtual de convivência: formação do educador. Inter-Ação, Goiânia, 40(3), p. 435-456, set./dez.

Bardin, L. (2016). Análise de conteúdo. Lisboa: Edições 70.

Brasil (2009). Emenda Constitucional n. 59, de 11 de novembro de 2009. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/emendas/emc/emc59.htm

Berelson, B. (1984). Content analysis in communication research. New York: Hafner.

Campos, C. J. G. (2004). Método de análise de conteúdo: ferramenta para a análise de dados qualitativos no campo da saú-de. Revista Brasileira de Enfermagem, Brasília, 57(5), p. 611-614, out.

Carvalho, A. V. (2006). Educação, desenvolvimento e aprendizagens novas na Europa: o caso português. Educação, Porto Alegre, 29(3). set./dez., p. 503-523.

Creswell, J. W (2010). Projeto de pesquisa: métodos quantitativo, qualitativo e misto. Trad. Magda França Lopes. 3. ed. Porto Alegre: Artmed.

Cury, C. R. J. (2008). A educação básica como direito. Cadernos de Pesquisa, 38(34), p. 293-303, maio/ago.

Dewey, J. (1969). Democracia e educação: introdução à filosofia da educação. Trad. Godofredo Rangel e Anísio Teixeira. 4. ed. São Paulo: Nacional.

Franco, M. L. P. B. (1986). O que é análise de conteúdo. Cadernos de Psicologia da Educação, n. 7, São Paulo, PUCSP, p. 1-31, ago.

Freire, P. (1996). A pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. 25. ed. São Paulo: Paz e Terra.

Gauthier, C., Martineau, S., Desbiens, J. F., Malo, A., & Simard, D. (2006). Por uma teoria da Pedagogia. Trad. Francisco Pereira. 2. ed. Ijuí: Unijuí, 457 p.

Gil, A. C. (2012). Métodos e técnicas de pesquisa social. 6. ed. São Paulo: Atlas.

Habowski, A. C., & Conte, E. (2019). (Re)pensar as tecnologias na educação a partir da teoria crítica. São Paulo: Pimenta Cultural.

Marconi, M. A., & Lakatos, E. M. (2009). Fundamentos de metodologia científica. São Paulo: Atlas.

Meirieu, P. (1998). Aprender sim, ...mas como? Porto Alegre: Artmed.

Menegat, J. (2016). O ideário educativo lassalista e os marcos regulatórios da educação: pilares para uma educação de qualidade. 347 f. Tese (Doutorado em Educação) – Universidade La Salle, Canoas.

Merieverton, R. (2016). O que é a Unesco e qual o seu papel no desenvolvimento mundial?. Espaço Kids – Terra Educação. Disponível em: https://www.estudokids.com.br/o-que-e-a-unesco-e-qual-seu-papel-no-desenvolvimento-mundial/. Acesso em: 20 de mar. de 2025.

Minayo, M. C. S. (1996). O desafio do conhecimento: pesquisa qualitativa em saúde. 4ª ed. São Paulo: Hucitec; 269p.

Minayo, M. C. S. (Org.) (2010). Pesquisa social: teoria, método e criatividade. 29. ed. Petrópolis, RJ: Vozes.

Prodanov, C. C.; & Freitas, E. C. (2013). Metodologia do trabalho científico: métodos e técnicas de pesquisa e do trabalho acadê-mico. 2. ed. Novo Hamburgo: Feevale.

Ramalho, B. L., Nuñez, I. B., & Gauthier, C. (2004). Formar o Professor Profissionalizar o Ensino: perspectivas e desafios. 2. ed. Porto Alegre: Sulina, 2004. 208 p.

Ramalho, B. L., & Nuñéz, I. B. (Org.) (2014). Formação, Representações e Saberes docentes: elementos para se pensar a profissio-nalização dos professores no século XXI. 1. ed. Campinas-SP: Mercado de Letras, v. 1., 435p.

Santos, G. M. T. (2018). A qualidade da educação superior e a pedagogia universitária: um olhar sobre a docência. 193 f. Tese (Dou-torado em Educação) – Universidade La Salle, Canoas.

Santos, G. M. T. (2024). Pedagogia universitária: perspectivas para a docência na educação superior. Educação, Ciência e Cul-tura, Canoas, Especial, (1), p. e12250, dez.

Santos, G. M. T., Reis, J. P. C., Mérida, E. C., Rangel, E. L. F., & Frich, A. A. (2020). Educação superior: reflexões a partir do advento da pandemia da Covid-19. Boletim De Conjuntura (BOCA), 4(10), 108–114. https://doi.org/10.5281/zenodo.4073037

Teixeira, A. S. (1969). Educação no Brasil. São Paulo: Cia.

Unesco (1948). Declaração Universal dos Direitos Humanos. São Paulo: Unesco.

Unesco (1990). Declaração Mundial sobre Educação para Todos. São Paulo: Unesco.

Unesco (1996). Educação: um tesouro a descobrir. Relatório para a Unesco da Comissão Internacional sobre Educação para o século XXI. São Paulo: Unesco.

Unesco (2000). O Marco de Ação de Dakar. São Paulo: Unesco.

Unesco (2015a). Declaração de Incheon – Educação 2030: rumo a uma educação de qualidade inclusiva e equitativa e à educação ao longo da vida para todos. Brasília: Unesco.

Descargas

Publicado

12-06-2025

Cómo citar

Mendes Tomaz dos Santos, G., Leite Ramalho, B., & Araújo Almeida de Souza , Y. (2025). Educação como Direito e o Papel Mediador dos Meios Digitais. OnBoard Knowledge, 1(01), 1–13. Recuperado a partir de https://www.revistasescuelanaval.com/obk/article/view/85

Número

Sección

Artículos